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Mídia Ocidental a serviço da barbárie sionista

POLARIZAÇÃO incontestável impõe. Qualquer leniência no tratamento da política belicista israelense é cumplicidade com a barbárie genocida em suas variadas vertentes. Não é possível que somente o poder de fogo financeiro do lobby sionista seja a única razão do absoluto desvirtuamento da faina jornalística em torno dos conflitos que se sucedem, tendo Israel como principal protagonista. Há muito de ideológico; de submissão sabuja aos ditames do imperialismo – do seu centro em Washington a seus escritórios regionais na União Europeia, em TelAviv, em Taiwan, em Seul; em Tóquio.

SÃO DOIS EIXOS de naturalização da previsível barbárie global, divulgados com frieza e “distanciamento” por bem vestidos e maquilados “comentaristas”. No campo econômico, tudo é determinado pelo que exigem os rentistas parasitários beneficiados pela globalização financeira. Neoliberalismo larvar e o máximo de incentivo à fragmentação social, através do apostolado do ”empreendedorismo” e da “inclusão” seletiva, passa a ser a barra do senso comum imbecilizado.

APOIO BÉLICO e financeiro a Israel, a despeito do imparável crescimento do apoio popular planetário à causa Palestina; a despeito da continuidade da limpeza étnica em Gaza e também na Cisjordânia; noticiário pautado pelo referencial de TelAviv, tudo escorre pelas roteiros dos telejornais. Como? De pronto tratando como conflito “entre” o que, de fato, se trata de “ataque” de Israel ao Irã.

É SEMPRE UMA imensa preocupação com o desenvolvimento nuclear do Irã, sem que se comente em nenhum momento que o único arsenal nuclear no Oriente Médio, clandestino, sem controle da Agência Internacional que tem acesso permanente ao Irã – porque o Irã é subscritor do Acordo de não-Proliferação, para o qual ninguém exige que Israel também o assine – é o Estado sionista de Israel.

FICA NO AR, mesmo em países distantes do conflito direto que, como previam líderes revolucionários do início do século XX, não barrar a hegemonia do regime capitalista e o inerente procedimento de suas principais potências na ação imperialista, expansonista, é ver a Humanidade caminhar aceleradamente para a barbárie.
A LUTA das forças civilizatórias, combativas, não pode se limitar aos limites da Ordem vigente. Ela tem que ser pela desconstrução e superação desse regime essencialmente destrutivo.

  • Jornalista, ex-deputado, fundador e membro da Direção Nacional do PSOL.